Sobre a Autora
Bárbara Barbosa Moura de Oliveira
Aluna de jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O site Fangsessed é o meu trabalho de conclusão de curso.

Fangsessed
Sempre gostei muito de vampiros desde criança, assisti a saga Crepúsculo nos cinemas, e à medida que fui ficando mais velha fui explorando diversas representações de vampiros em livros, séries e filmes. Comecei com The Vampire Diaries, depois Hemlock Grove, Entrevista com O Vampiro, Blade, Fome de Viver, True Blood e contos clássicos como Carmilla. Um dos meus filmes favoritos, é o sul-coreano, Sede de Sangue do diretor Park Chan Wook onde vemos o vampiro como simbolismo de moralidade.
Uma das minhas primeiras memórias com esses seres é folhear um livro do meu antigo curso de inglês, ver uma ilustração de Drácula, e depois discutir com minha mãe qual “monstro de Halloween” seríamos, é claro, eu escolhi vampiros. Outro momento foi achar na livraria um almanaque especial da Turma da Mônica sobre vampiros.
Para fazer esse TCC me interessei em saber a origem e explorar o fascínio que as pessoas (inclusive eu) têm com esse mito. Não importa a época, o vampiro sempre será uma criatura atual. O modo no qual é representado muda, culturalmente passamos do medo para o fascínio e temos diferentes arquétipos, porém a essência é a mesma.
"O jornalismo me proporciona a oportunidade de explorar diversos temas, inclusive, um tão inusitado como a temática do vampiro"

O mais importante para mim, além de falar de um assunto que eu gosto muito, é tratar com seriedade. Muitas pessoas podem ver esse tema como algo besta, algo que não merece atenção além do entretenimento. Essas pessoas estão erradas.
É uma possibilidade de tema acadêmico e reconhecimento para muitos, já que além do entretenimento, há mudanças culturais que o vampiro proporcionou ao longo dos séculos. Outras pessoas também têm uma interpretação diferente do porquê gostam do assunto, indo desde o fascínio pela estética, como a vontade de ter certa liberdade que eles têm.
Além disso, há pessoas que vivem no arquétipo de vampiro. Se vestem como tal, usam presas, fazem festas. Além do mais importante: constroem laços por terem o mesmo interesse. São indivíduos de diferentes idades, gênero, orientação sexual e etnias que se conectam pelo amor que sentem com uma figura mística.